Cupins
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Cupins de Solo
Nome Científico: Coptotermes, Nasutitermes, Heterotermes
Características: Os maiores prejuízos em árvores e edificações são causados pelos cupins subterrâneos, que podem instalar seus ninhos em qualquer ponto da estrutura do imóvel. Com grande capacidade de deslocamento, os cupins de solo são também os de combate mais difícil. Os componentes mais atacados por cupins de solo, em edificações, são as guarnições, rodapés, forros, armários embutidos, e etc, ou seja de preferência elementos de madeira que mantenha contato com a alvenaria. Atacam também, outros materiais celulósicos, como papel, papelão, livros e alguns tipos de tecidos. Ainda que não se alimentem de concreto, nem de plástico, os cupins subterrâneos desgastam esses materiais para ter acesso à madeira e derivados.Costumam usar conduítes, tomadas hidráulicas ou elétricas, vãos em pisos e paredes como caminhos naturais que facilitam a construção de túneis, necessários à sua subsistência, conseguindo, com isso estender o alcance de seu ataque à edificação. Uma colônia de cupim subterrâneo, é uma sociedade bem organizada em castas de indivíduos: Rei, Rainha, Operários, Soldados etc. Cada um com funções bem definidas. Os operários cuidam dos trabalhos gerais da colônia, constróem a madeira. Os soldados, com suas poderosas mandíbulas, defendem a colônia contra outros insetos, inimigos naturais dos cupins, como por exemplo, as formigas
Sinais de Infestação: Túneis formados por terra e secreções sinais de umidade e madeiras ata.
Medidas Preventivas: Utilizar madeiras mais resistentes ao cupim como : peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaiba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados, principalmente em locais úmidos. Vistoriar periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle. Retirar o madeiramento usado durante as obras imediatamente após o término das mesmas, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas.
Cupim de Madeira Seca
Nome Científico: Cryptotermes brevis
Características:
Os cupins de madeira seca são cupins que vivem em madeiras com relativamente baixo teor de umidade. Eles não necessitam ter contato com o solo ou com outra fonte de umidade. A própria madeira e o ambiente em que vivem provêem a umidade que necessitam para sobreviver. Por viverem dentro da madeira seca, eles são frequentemente transportados de um local a outro em móveis infestados, caixas ou "containers" de madeira, estrados de madeira, molduras de quadros, etc. O Cryptotermes brevis, chamado popularmente de cupim de madeira seca, é um cupim que encontra-se normalmente restrito à peça atacada. Ele não tem capacidade de passar de uma madeira infestada para outra a não ser que efetivamente exista um ponto de contato entre ambas as madeiras. Nestes casos, a colônia pode se estender e infestar todo o madeiramento em contato. Assim, o tamanho da colônia é proporcional ao tamanho da peça atacada, já que encontra-se restrito a ela. Por este motivo, os cupins de madeira seca normalmente apresentam colônias pequenas, com cerca de 300 indivíduos a poucos milhares. Uma colônia de cupim de madeira seca pode chegar a ter 3000 indivíduos após 15 anos. O pequeno tamanho da colônia é, entretanto, compensado pelo grande número de colônias que podem ser encontradas em uma determinada estrutura. O seu ataque encontra-se em expansão no Brasil, onde acredita-se tenha sido introduzido através de importação de estruturas de madeira infestadas. Provavelmente originado da Jamaica, este cupim vêm se espalhando, através de navios, para o resto do mundo. O Estes cupins são sensíveis à umidade e, portanto, à perda de água. Esta sensibilidade é tamanha que suas fezes são formadas por pelotas fecais secas, comprimidas durante o processo de excreção, a fim de não perder água no processo de eliminação de impurezas orgânicas. Estas fezes ficam armazenadas em uma câmara no ninho e podem ser usadas para fechar canais que eventualmente não estejam mais sendo utilizados pelos cupins ou até mesmo para fins de defesa. Periodicamente, por causa do acúmulo de fezes, os cupins as eliminam sob a forma de uma "chuva" típica. As fezes se acumulam, assim, logo abaixo do orifício de eliminação, ao longo da peça atacada. Este é o mais típico sinal de infestação por cupins de madeira seca. Após a eliminação das fezes, o orifício formado (de formato circular com diâmetro de cerca de 1-2 mm) é então novamente fechado. As fezes apresentam o formato de pequenos grânulos ovalados (0,5 mm de comprimento). Quando são observados com lupa, é possível verificar 6 reentrâncias causadas pela impressão dos músculos retais nas paredes das fezes. Os orifícios de eliminação são posteriormente fechados com uma membrana fina de material lenhoso, que é periodicamente aberta para novas eliminações. Assim eles não perdem água e tampouco permitem a passagem de invasores. O soldado deste cupim apresenta uma cabeça dura e volumosa (do tipo fragmótica cilindróide e truncada na frente), de cor castanho avermelhada, escura a quase negra, que contrasta com o colorido esbranquiçado do resto do corpo. A cabeça é utilizada para obstrução dos canais, quando é necessário defender o ninho. Suas revoadas são geralmente noturnas (início da noite), sendo que, pelo fato de terem poucos indivíduos, são revoadas pequenas e discretas, contendo por vezes algumas dezenas de indivíduos. Os alados saem por orifícios feitos pelas ninfas, que podem ser os mesmos feitos para eliminação das pelotas fecais. Os casais formados após a revoada instalam-se diretamente na madeira, através de furos de prego, encaixe de peças, frestas, etc. Nas colônias maduras, a rainha é apenas ligeiramente maior que o rei. As colônias de cupins de madeira seca não apresentam operários verdadeiros. As ninfas de último estágio desempenham este papel na colônia. No processo de construção do ninho, as ninfas normalmente seguem os veios da madeira, construindo câmaras e galerias interligadas por canais de comunicação estreitos, que podem ser fechados no caso de ataque de inimigos ou outras razões. As paredes das galerias e túneis são aveludadas, como se revestidas por uma fina camada de poeira. É possível encontrar-se pelotas fecais distribuídas nas galerias ou câmaras, até que sejam eliminados. No entanto, nunca encontra-se solo dentro das galerias. Uma colônia de C. brevis cresce lentamente. Danos Por estarem restritos à peça atacada e por terem um comportamento avesso à luz, os cupins de madeira seca apresentam sinais externos de ataque bastante discretos. No entanto, não se deve subestimar os danos potenciais causados por este cupim, pois quando se percebe efetivamente o dano, o prejuízo já é grande. De fato, em madeiras submetidas a infestações por um tempo prolongado, restará apenas uma fina superfície externa intacta, quebradiça e outras poucas divisórias internas, separando câmaras espaçosas. É assim que muitas vigas de sustentação de telhados de residência ficam quase que totalmente ocas e sucumbem, ocasionando o desabamento do telhado. Como cupins são espécies sensíveis, dificilmente infestam peças de madeira que apresentem movimento constante, uma vez que este movimento pode esmagá-los antes de conseguirem abrigo através de uma fresta. Assim objetos como cadeiras, portas e janelas normalmente não são atacadas pelo mesmo.
Reprodução: Para se ter uma ideia, um ninho formado por um casal de cupins, aprese.
Sinais de Infestação: Pequenos granulos saindo da madeira (fezes).
Medidas Preventivas: Utilizar madeiras mais resistentes ao cupim como : peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaiba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados. Vistoriar periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle. Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas.
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